Um boneco Waldorf assemelha-se a uma criança, de forma que possui pernas, braços e boca, além de permitir posturas naturais. Esse tipo de boneco é normalmente construído com materiais naturais e tem como finalidade incentivar a criatividade e imaginação.
O nome do boneco decorre de sua generalizada utilização na Pedagogia Waldorf. Cada criança à medida que brinca com a sua boneca, naturalmente lhe dá um nome.
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De acordo com a Pedagogia Waldorf, o boneco tem uma importância e intimidade no brincar infantil incomparável à dos outros brinquedos. Independentemente de idade ou sexo, o boneco acompanha a criança em todos os seus caminhos, na cama, no brincar, no consolo de suas tristezas e nas suas alegrias. A criança não estabelece este relacionamento com uma bola ou um carrinho. Em razão disso, a confecção do boneco se dá com materiais naturais, de forma a possibilitar que a criança pegue e abrace o boneco.
A Pedagogia Waldorf
A Pedagogia Waldorf é uma abordagem pedagógica baseada na filosofia da educação do filósofo austríaco Rudolf Steiner, fundador da antroposofia. A pedagogia procura integrar de maneira holistica o desenvolvimento físico, espiritual, intelectual e artístico dos alunos. O objetivo é desenvolver indivíduos livres, integrados, socialmente competentes e moralmente responsáveis. As escolas e professores possuem grande autonomia para determinar o currículo, metodologia e governança.
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| Escola Waldorf |
Existem atualmente mais de 1092 Escolas Waldorf no mundo e cerca de 1857 jardins de infância localizados em mais de 64 países, sendo assim um dos maiores movimentos educacionais independentes do mundo.
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| Escola Waldorf |
A Origem das Escolas Waldorf
Criada em 1919 em Estugarda, na Alemanha, tem como base o conceito de que o desenvolvimento de cada ser humano é diferente. Assim, o ensino deve levar em conta as diferentes características de cada indivíduo. Um mesmo assunto que se pretende ensinar é abordado várias vezes durante o ciclo escolar, mas nunca da mesma maneira, e sempre respeitando a capacidade de compreensão de cada um. Fundamentalmente, esta pedagogia tem, como objectivo, desenvolver a personalidade de forma equilibrada e integrada, estimulando o florescimento na criança e no jovem de: clareza do raciocínio; equilíbrio emocional; e iniciativa de acção.
A pedagogia Waldorf incentiva e encoraja a criatividade, nutre a imaginação e conduz os alunos a um pensamento livre e autónomo.Uma das características marcantes da pedagogia Waldorf é o fato de não se exigir, do aluno, o cultivo precoce do pensamento abstrato. Almeja-se que as aulas sejam um preparo para a vida. Procura-se desenvolver as qualidades necessárias para que os jovens floresçam e saibam lidar com as constantes e velozes mudanças que se apresentam no mundo com criatividade, flexibilidade, responsabilidade e capacidade de questionamento. Entende-se que o jovem, cada vez mais, precisa ser articulado e capaz de se comunicar claramente, tanto se abrindo para o que os outros têm a dizer como encontrando a melhor forma para expressar seus pensamentos ao mundo. Para tanto, a pedagogia Waldorf, segundo seus adeptos, permanece revolucionáriar até os dias de hoje.
HOJE também os adultos valorizam esta pedagogia e se reúnem, desenvolvendo práticas de criatividade, de interacção e de ligação à natureza.
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Wednesday Morning Craft Group busy at work crafting. needle felted painting Christmas tree ornament. Costa Mesa Wednesday Morning Waldorf craft group. Steiner Waldorf School of Orange County. CastleofCostaMesa.Com |
O SENTIR é estimulado na constante abordagem artística e nas atividades específicas para cada idade.
O PENSAR é cultivado paulatinamente, desde a imaginação incentivada por meio de contos, lendas e mitos – no início da escolaridade –, até o pensar abstrato, rigorosamente científico, do ensino médio.
Sobre Berta e Emil Molt
Emil Molt foi o fundador da primeira escola Waldorf.
Ele convidou Rudolf Steiner para se tornar o diretor pedagógico da escola, e a proposta de Steiner ficou conhecida como Pedagogia Waldorf.
Emil Molt nasceu no sul da Alemanha. Órfão aos 13 anos, após terminar o colegial, foi aprendiz de Emil Georgii na cidade de Calw, na Floresta Negra. Nessa época, conheceu sua futura esposa, mas ainda não estava em condições de se casar. Aos 19 anos, prestou um ano de serviço militar obrigatório em Ulm. Em seguida, assinou um contrato de quatro anos com uma empresa de exportação alemã na Grécia e se mudou para Patras. Depois desse período, recebeu a oferta de uma posição em Stuttgart com o filho de Emil Georgii (também chamado Emil). Ele finalmente estava em condições de se casar com sua amada Berta, com quem mantivera correspondência enquanto estava na Grécia.
Berta e Emil mudaram-se então para Stuttgart. Molt começou a gerir a Waldorf Astoria, empresa de fabricação de cigarros de Emil, e após algum tempo tornou-se diretor e sócio. Sob a direção de Molt, a empresa foi muito bem-sucedida. Ele era um gerente sensível e progressista. Berta também atuou ao lado do marido, tanto em tarefas burocráticas como em serviços sociais aos trabalhadores da Waldorf Astoria.
Mas a Primeira Guerra Mundial foi devastadora para a Alemanha, e difícil para a Waldorf Astoria. Felizmente, a empresa se saiu melhor do que a maioria de seus concorrentes devido à compra de grande quantidade de matérias-primas no início da guerra, antes de a moeda alemã perder o valor. Porém, no fim da guerra, a empresa tinha trabalhadores demais, porque Emil Molt contratara substitutos para aqueles que tinham partido para lutar. Quando os soldados voltaram do front, ele não quis simplesmente demitir os substitutos. Em vez disso, manteve todos na folha de pagamento, e os fazia trabalhar meio período. Na parte da tarde, promoveu aulas de educação de adultos aos trabalhadores, e assim os funcionários recebiam o salário integral. Havia cursos de história, geografia, fabricação de papel e cultivo do tabaco, bem como de literatura. Os trabalhadores, que estavam muito tempo longe dos bancos escolares, acharam os cursos cansativos. E quando a empresa já não podia dar ao luxo de pagar o custo total dos cursos, Molt propôs dividir o custo com os trabalhadores. Mas a presença dos alunos caiu dramaticamente, e quando Molt teve que cortar o subsídio por completo, ninguém mais se interessou pelos cursos. Isso o fez perceber que, para fazer a diferença, a educação tinha que ser oferecida às crianças, e foi então que ele começou a pensar em uma escola destinada aos filhos de seus funcionários.
Emil Molt ouviu uma palestra de Rudolf Steiner pela primeira vez em 1904, e dois anos depois tornou-se membro da Sociedade Teosófica. Stuttgart era um centro de atividade antroposófica e recebeu a primeira filial da Sociedade em 1911. Após a Primeira Guerra, a partir das palestras de Steiner, Berta e Molt sentiram-se chamados a agir. A casa deles sempre acolhia muitos amigos e estava aberta a debates. Foi então que o casal procurou Rudolf Steiner e compartilhou com ele a ideia de criar uma escola para os filhos dos funcionários de sua fábrica.
Com o apoio de Steiner, Molt destinou parte substancial dos lucros da empresa para financiar a escola, que foi aberta em seis meses. Berta foi uma pessoa muito importante para o projeto. “Emil Molt provavelmente não teria tido coragem deste grande ato de criar uma escola se não fosse o apoio e o amor de sua esposa Berta”, foi o que teria dito o próprio Steiner (segundo memórias da irmã de Berta).
Durante o primeiro ano foi uma escola “da empresa”, e os professores eram pagos como funcionários da Waldorf Astoria. Um ano depois, em 1920, a escola tornou-se independente, por insistência dos professores. Uma fundação foi criada para gerir a escola, e a Waldorf Astoria continuou a pagar a taxa de matrícula dos filhos de seus trabalhadores. A escola recebeu muitos alunos novos: as matrículas passaram de 300 para 1.100 em cerca de 5 anos. A escola foi considerada um modelo, e outras foram fundadas logo em seguida.
Enquanto a escola floresceu, a empresa foi por água abaixo. Em 1920, Molt comprou as partes de seus sócios e, inspirado pela ideia de uma associação empresarial para financiar o trabalho antroposófico, ele e vários outros antropósofos baseados em Stuttgart doaram seus negócios e tornaram-se acionistas em Die Kommende Tag. A associação foi mal gerida e faliu um ano depois. A Waldorf Astoria foi vendida para alguns bancos, que mantiveram Molt como gerente. Molt e muitos outros perderam todo seu investimento. Em 1928, os bancos venderam a empresa para a maior fabricante de cigarros na Alemanha, e a Waldorf Astoria foi relegada à história.
Quando Molt morreu, em 1936, a Escola Waldorf estava sendo lentamente estrangulada pelos nazistas, e foi fechada alguns meses mais tarde. Mas o modelo sobreviveu. Depois da guerra, a escola foi reaberta e hoje existem mais de mil Escolas Waldorf, fundadas em países de todos os continentes.
Fontes: http://www.ewbem.org.br/sobre-berta-e-emil-molt/; Vovó Lupo14 de Abril de 2016 ·
Pode ver Fadas, Gnomos e mais trabalhos em lã feltrada, segundo a pedagogia Waldorf, na página do Facebook "Etiqueta Arco-Íris".
Essa página é para divulgação e venda dos artigos que confecciono.
https://www.facebook.com/etiquetaarcoiris/
Sobre Berta e Emil Molt
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| Berta e Emil Molt |
Emil Molt foi o fundador da primeira escola Waldorf.
Ele convidou Rudolf Steiner para se tornar o diretor pedagógico da escola, e a proposta de Steiner ficou conhecida como Pedagogia Waldorf.
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| Rudolf Steiner |
Berta e Emil mudaram-se então para Stuttgart. Molt começou a gerir a Waldorf Astoria, empresa de fabricação de cigarros de Emil, e após algum tempo tornou-se diretor e sócio. Sob a direção de Molt, a empresa foi muito bem-sucedida. Ele era um gerente sensível e progressista. Berta também atuou ao lado do marido, tanto em tarefas burocráticas como em serviços sociais aos trabalhadores da Waldorf Astoria.
Mas a Primeira Guerra Mundial foi devastadora para a Alemanha, e difícil para a Waldorf Astoria. Felizmente, a empresa se saiu melhor do que a maioria de seus concorrentes devido à compra de grande quantidade de matérias-primas no início da guerra, antes de a moeda alemã perder o valor. Porém, no fim da guerra, a empresa tinha trabalhadores demais, porque Emil Molt contratara substitutos para aqueles que tinham partido para lutar. Quando os soldados voltaram do front, ele não quis simplesmente demitir os substitutos. Em vez disso, manteve todos na folha de pagamento, e os fazia trabalhar meio período. Na parte da tarde, promoveu aulas de educação de adultos aos trabalhadores, e assim os funcionários recebiam o salário integral. Havia cursos de história, geografia, fabricação de papel e cultivo do tabaco, bem como de literatura. Os trabalhadores, que estavam muito tempo longe dos bancos escolares, acharam os cursos cansativos. E quando a empresa já não podia dar ao luxo de pagar o custo total dos cursos, Molt propôs dividir o custo com os trabalhadores. Mas a presença dos alunos caiu dramaticamente, e quando Molt teve que cortar o subsídio por completo, ninguém mais se interessou pelos cursos. Isso o fez perceber que, para fazer a diferença, a educação tinha que ser oferecida às crianças, e foi então que ele começou a pensar em uma escola destinada aos filhos de seus funcionários.
Emil Molt ouviu uma palestra de Rudolf Steiner pela primeira vez em 1904, e dois anos depois tornou-se membro da Sociedade Teosófica. Stuttgart era um centro de atividade antroposófica e recebeu a primeira filial da Sociedade em 1911. Após a Primeira Guerra, a partir das palestras de Steiner, Berta e Molt sentiram-se chamados a agir. A casa deles sempre acolhia muitos amigos e estava aberta a debates. Foi então que o casal procurou Rudolf Steiner e compartilhou com ele a ideia de criar uma escola para os filhos dos funcionários de sua fábrica.
Com o apoio de Steiner, Molt destinou parte substancial dos lucros da empresa para financiar a escola, que foi aberta em seis meses. Berta foi uma pessoa muito importante para o projeto. “Emil Molt provavelmente não teria tido coragem deste grande ato de criar uma escola se não fosse o apoio e o amor de sua esposa Berta”, foi o que teria dito o próprio Steiner (segundo memórias da irmã de Berta).
Durante o primeiro ano foi uma escola “da empresa”, e os professores eram pagos como funcionários da Waldorf Astoria. Um ano depois, em 1920, a escola tornou-se independente, por insistência dos professores. Uma fundação foi criada para gerir a escola, e a Waldorf Astoria continuou a pagar a taxa de matrícula dos filhos de seus trabalhadores. A escola recebeu muitos alunos novos: as matrículas passaram de 300 para 1.100 em cerca de 5 anos. A escola foi considerada um modelo, e outras foram fundadas logo em seguida.
Enquanto a escola floresceu, a empresa foi por água abaixo. Em 1920, Molt comprou as partes de seus sócios e, inspirado pela ideia de uma associação empresarial para financiar o trabalho antroposófico, ele e vários outros antropósofos baseados em Stuttgart doaram seus negócios e tornaram-se acionistas em Die Kommende Tag. A associação foi mal gerida e faliu um ano depois. A Waldorf Astoria foi vendida para alguns bancos, que mantiveram Molt como gerente. Molt e muitos outros perderam todo seu investimento. Em 1928, os bancos venderam a empresa para a maior fabricante de cigarros na Alemanha, e a Waldorf Astoria foi relegada à história.
Quando Molt morreu, em 1936, a Escola Waldorf estava sendo lentamente estrangulada pelos nazistas, e foi fechada alguns meses mais tarde. Mas o modelo sobreviveu. Depois da guerra, a escola foi reaberta e hoje existem mais de mil Escolas Waldorf, fundadas em países de todos os continentes.
Fontes: http://www.ewbem.org.br/sobre-berta-e-emil-molt/; Vovó Lupo14 de Abril de 2016 ·
Pode ver Fadas, Gnomos e mais trabalhos em lã feltrada, segundo a pedagogia Waldorf, na página do Facebook "Etiqueta Arco-Íris".
Essa página é para divulgação e venda dos artigos que confecciono.
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