A origem dos ovos coloridos de Páscoa


Colorir e decorar ovos é um costume bastante antigo que se perpetuou no tempo, percorrendo todas as culturas, tanto orientais como ocidentais.



Nas culturas pagãs, o ovo representava a fertilidade e o renascimento da vida.

Esta tradição remonta a muitos séculos antes do nascimento de Cristo, onde a troca de ovos no Equinócio da Primavera (21 de Março) era um costume que celebrava o fim do Inverno e o início de uma estação marcada pelo florescimento da natureza. Para obterem uma boa colheita, os agricultores enterravam ovos nas terras de cultivo.

Quando a Páscoa cristã começou a ser celebrada, a cultura pagã de festejo da Primavera foi integrada na Semana Santa. Os cristãos passaram a ver no ovo um símbolo da ressurreição de Cristo.

Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar de presente ovos coloridos na Páscoa, simbolizando o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Na Alemanha, o costume era presentear as crianças.



Pintar ovos com cores da primavera, para celebrar a Páscoa, 
foi adoptado pelos cristãos, nos século XVIII. 









A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate, pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma.


No entanto, a versão mais aceite é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.

Nos países da Europa de Leste, os ortodoxos tornaram-se grandes especialistas em transformar ovos em obras de arte


Da Rússia  à Grécia, os ortodoxos costumam pintar os ovos de vermelho. Já na Alemanha, a cor dominante é o verde Na Bulgária, em vez de se esconder os ovos, luta-se com eles na mão. Há verdadeiras batalhas campais. Toda a gente tem de carregar um ovo e quem conseguir a proeza de o manter intacto até ao fim será o mais bem sucedido da família até à próxima Páscoa. Na Ucrânia decoram-se as ruas com ovos gigantes durante a Semana Santa.




Das tradições da Europa Oriental, o hábito passou aos demais países. Eduardo I de Inglaterra oferecia ovos banhados em ouro aos súbditos preferidos. Luis XIV de França, mandava-os, pintados e decorados, como presente. Isso iniciou a moda de fazê-los artificiais, de madeira, porcelana e metal, contendo alegres surpresas aos presenteados. O seu sucessor Luis XV presenteou a sua amante, 33 anos mais jovem, Madame du Barry, com um enorme ovo, o qual continha em estátua de cupido.

Essas tradições inspiraram também Peter Carl Fabergé na criação dos famosos e valiosos Ovos Fabergé.
Fontes: Portal da família; Wikipédia




Mas Páscoa continua a ser Renascimento e também uma oportunidade para uma renovação interior de onde brotará, com a chegada da primavera, um ser renovado, mais íntegro e mais feliz!



FELIZ PÁSCOA!

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