Mandalas de areia


- uma lição simbólica da Impermanência da vida




No Budismo Tibetano existe a prática de construir mandalas de areia.

Este evento começa por uma das mais belas cerimónias, durante a qual os lamas consagram o local e chamam as forças do bem por meio da recitação de cânticos, de música e de mantras.

                Construção e destruição de uma Mandala de Areia






As mandalas são muitas vezes constituídas por uma série de círculos concêntricos, cercados por um quadrado que, por sua vez, é cercado por outro círculo. Na areia colorida, cada cor tem um significado espiritual.


Cada mandala é associada a uma certa divindade; porém, essas divindades não são "deuses" ou "deusas", mas buddhas, seres iluminados que demonstram a sua compaixão, sabedoria e habilidade para libertar todos os seres do sofrimento e levá-los ao despertar.


A maioria das mandalas de areia são destruídas tradicionalmente depois da sua conclusão
- uma metáfora à impermanência da nossa vida- 

Tudo está em constante mutação! 
A impermanência impregna a nossa existência e faz parte da nossa condição humana. Através desta consciência vivenciamos o desapego, a renúncia e a aceitação.


No final da cerimónia, a areia é varrida de cima da plataforma e colocada numa urna; para cumprir a função de cura, metade da areia é distribuída ao público assistente, e a restante é carregada para um fluxo de água próximo, onde é depositada. As águas carregam então a bênção de cura para o oceano que dele se espalha no mundo inteiro para a cura planetária.

As técnicas de construção de mandalas fazem parte da aprendizagem dos monges tibetanos, incluindo a memorização dos textos que especificam os nomes, proporções e posições das linhas principais que definem a estrutura básica das mandalas.




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