Vou-vos contar como e porque comecei a escrever cartas a ALICE
(sim, a mesma do País das Maravilhas!) - se quer recordar a história clique aqui.
Lembram-se daqueles livros “À procura de Wally”? Wally era uma figurinha de rapaz escondida que era preciso descobrir em desenhos emaranhados. Tínhamos que usar toda a nossa atenção e esquadrinhar cada pedaço do desenho. E que alegria quando finalmente o encontrávamos! Isto era simplesmente um passatempo, mas sentíamos como que saíssemos vitoriosos de uma batalha e gritávamos, achei!
Eu ando em busca da Alice. Fiz o paralelo com o Wally, porque penso que ela também está algures no meio da multidão, quem sabe em que rua, em que cidade, ou que país… Desejo que esteja neste planeta porque, se não, duvido que os meus meios de comunicação sejam suficientes para transpor a busca para o espaço astral. Podia ter posto um anúncio, daquele tipo “Procura-se Alice”, num jornal ou na TV, mas sem juntar uma fotografia (e eu não tenho nenhuma foto dela atualizada), dificilmente receberia informações acertadas. Responderiam todas as alices! Já sei que dirão que de acordo com o método científico, diminuiria deste modo o campo da minha busca e que esta seria mais fácil e rápida. Na minha opinião era muito pior! É que (vou-vos revelar uma coisa que será muito estranha para alguns) a Alice pode não ser hoje Alice, pode ter agora outro nome, entendem?
Resolvi então escrever umas cartas… Mas, como já perceberam, eu não sei o endereço da Alice e isso à partida inviabilizaria qualquer envio de correspondência…
Mas as coisas já não são como dantes!!! Digo-vos que não são e acreditem em mim!
Por isso vou pondo as cartas no marco do correio… Um dia um carteiro chegará a casa dela e a Alice receberá o meu recado.
É mesmo urgente encontrar a ALICE!!!
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