Rins - por onde passam todas as nossas emoções e sentimentos (parte II)





A emoção que desequilibra os rins é o MEDO! 
MEDO de quê? 
Se amarmos, se confiarmos, se fluirmos... não precisamos de ter medo das mortes ou dos fins de ciclos. Sabemos que tudo recomeçará de uma nova forma, tal como na primavera!

Segundo a Medicina Tradicional Chinesa, os rins são responsáveis por filtrarem todas as nossas águas.
É importante lembrar que existe uma relação simbólica entre as "nossas águas" e todas as questões emocionais. Portanto, pelos rins passam todas as nossas emoções e sentimentos. Será neles que as vibrações têm a oportunidade de serem filtradas e excretadas. Caso contrário, irão alojar-se nos diferentes órgãos: nos pulmões as má-águas e tristezas, no fígado as iras, mas nos rins as críticas, medos, desapontamentos e fracassos.






A cada minuto, cerca de 20% do sangue que sai do coração passa por esse par de órgãos com formato de feijões. São filtrados 125 mL de sangue/min, sendo que 124 mL são reabsorvidos pela circulação e 1 mL transforma-se em urina (excreto). Num adulto saudavelmente hidratado, o volume aproximado de 1,5 litro/dia de urina é excretado, que deverá ser idealmente incolor e transparente.


O processo de filtragem é entendido metafisicamente como uma capacidade de discernimento (quem passa no filtro e quem fica retido?) que, no final, é o importante trabalho realizado por todos os sistemas excretores. No caso dos rins, ele irá filtrar o sangue; ou seja, todas as substâncias que penetrarem na corrente sanguínea terão que passar pelo seu sistema de selecção que está relacionado com a capacidade interior de se desprender e eliminar os fatos desagradáveis da vida (emoções e sentimentos), como também os comportamentos do passado não condizentes com o presente e as perspectivas - planos e projectos - do futuro.

Rim, o órgão no qual descarregamos todas as nossas expectativas de vida.

A qualidade desta filtração costuma ser muito afetada pela crítica, julgamento e malícia. É claro que existem situações perigosas e inadequadas que não irão levar-nos onde queremos. Cabe a nós perceber (com os 5 sentidos plenos = meditação) e transformar, valorizando as oportunidades do excretar para jamais se identificar com a situação. Criticar apenas, não resolve, ao contrário, liga-nos ainda mais a essas situações negativas, permanecendo intensamente presos e apegados (sem permitir o encerramento dos ciclos). 

Além disso, é importante notar que o sistema renal funciona com um "par" de rins, portanto ele depende de parceria e cumplicidade entre eles para seu pleno funcionamento. Externamente eles representam a busca pela qualidade dos relacionamentos interpessoais e a percepção do amor através ao outro. É, "onde não existe o amor, existe somente o medo, e nada mais", afirmava o mestre indiano Osho.

Outra situação interna que atinge os rins é a crença nas dificuldades e é a falta de fé no perfeito fluir do universo. Temer não conseguir realizar os seus objectivos, representa não se ter livrado das memórias difíceis do passado, não confiar. Achar que tudo é difícil e complicado dificulta nas decisões, escolhas e discernimento. A saída é pois perceber o contexto segundo uma óptica positiva (leve e libertadora), que irá garantir uma plenitude para o bom funcionamento dos rins.

Os cálculos e dores renais revelam dificuldades de relacionamentos não dissolvidas, não libertadas para excreção, para findar. Existe, embutido também, um comportamento emocional infantil, ou rebelde, diante dos desafios, principalmente aqueles ligados às parcerias e uniões.

Reclamar de uma situação é não ver o lado bom que existe nela. Sempre cabe a pergunta: o que devo aprender com isso?

Actualmente, mais de 10% dos homens e 5% das mulheres sofrem de cálculo renal. Explica-se esta desproporção pelo facto das mulheres exteriorizarem mais as emoções, enquanto os homens costumam cristalizar os seus desapontamentos. A incidência varia geograficamente, reflectindo diferenças ambientais e comportamentais. Entretanto, o índice de casos é abruptamente crescente, associado à "modernização" da alimentação e hábitos ocidentais.

Em qualquer ser humano com um problema renal, existe oculta uma dependência dos outros, uma necessidade de apoio, consideração e afeto; por mais que as suas atitudes afirmem o oposto, pois, quando as suas expectativas afetivas são frustradas, costumam criticar os outros, querendo mostrar-se auto-suficientes.

E, neste sentido, acredito piamente que a nossa alma gémea se encontra exactamente dentro de nós, pois quando os pulmões, rins, coração e cérebro (órgãos pares) funcionam em harmonia, a sensação de plenitude torna-se o maior encontro de amor. 

Na saúde e harmonia  

permite fluir, confiar e ter fé, para morrer e renascer!

Fonte: Conceição Trucom, www.docelimao.com.br;


Experimente perceber como está a saúde dos seus rins (com a ajuda do seu médico) e depois, com base nas informações que aqui foram dadas, avalie a medida dos seus medos. 
Agora deixe de lado a autocrítica e o desespero. Toda a gente tem medo, muitos medos! Uns medos são objectivos, outros foram guardados no inconsciente vindos de um passado mais ou menos distante.
A consciência do medo ajuda a tratar o medo. Encarando as situações de frente, estas, (qual magia!) começam a esbater-se e desaparecem. Os seus rins vão agradecer! 

Então, vamos lá! Não desista! 

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