Eis uma questão que nos põe Omraam Aivanhov numa das suas palestras.
Omraam Aivanho |
É o riso da liberdade!
Aquilo que o sábio compreendeu libertou-o dos fardos inúteis da existência, fez com que ele ultrapassasse essas regiões das nuvens e da poeira que são o plano astral e o plano inferior, para se elevar até às regiões onde brilha um sol eterno.
O maior desejo do sábio é transmitir, aos que vivem perto dele ou que vêm visitá-lo, essa sabedoria que ele conquistou à custa de tanto esforço. Mas é necessário muito tempo para comunicar aos outros aquilo que se compreendeu para si mesmo.
Assim, a única coisa que o sábio pode comunicar de imediato é a alegria que lhe advém dessa sabedoria, a alegria que enche e transborda do seu coração, e o riso é a expressão dessa alegria, a que também podemos chamar amor.
A verdadeira sabedoria não é triste nem sombria como muitos imaginam, porque na verdadeira sabedoria também existe amor: o coração e o intelecto trabalham em conjunto.
A candeia do sábio não projecta unicamente a luz fria do intelecto que raciocina, assinala e sublinha as mínimas imperfeições; ela brilha mas, ao mesmo tempo, difunde calor e amor, e é por isso que é alegre.
A candeia do sábio está cheia de jovialidade! Como o sol!
O riso do sábio é a manifestação de um ser que se libertou!
Por que é os humanos continuam a criar limitações e cargas inúteis para si próprios? É porque se embrenham na matéria que eles perdem a sua alegria. Todos os fardos que amontoaram pesam no seu coração. Se se desembaraçarem deles, a alegria voltará!
Fonte: "O Riso do Sábio", Omraam Mikhael Aivanhov
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